sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MalvaRosa, de Alice Stefânia, desembarca em Belo Horizonte em Outubro



O espetáculo MalvaRosa foi selecionado para o FETO - Festival Estudantil de Teatro - 2012 e desembarca em Belo Horizonte em outubro. Entre 19 peças selecionadas, vindas de todo Brasil, a equipe de 14 pessoas do espetáculo da UnB participará dos dez dias de festival que ocorrem entre 11 e 21 de outubro.

Dentre 125 trabalhos inscritos, a montagem com direção de Alice Stefânia, compõe a categoria Escola de Teatro, ao lado de mais nove espetáculos. Entre eles, Não Alimente os Bichos, trabalho realizado pelos alunos da turma de diplomação 2º/2011 da Universidade de Brasília (UnB).

De acordo com a curadoria do Festival, "os dezenove espetáculos selecionados ampliam as possibilidades de diálogos, trocas e reflexões dentro do FETO". Para a organização, a experiência vai além dos palcos, viabilizando um intercâmbio entre as equipes selecionadas.

Confira a lista completa dos selecionados para o Festival Estudantil de Teatro de 2012:


:: Teatro na Escola (em ordem alfabética)
• A Caolha – Grupo Cênico O TATU BOLA / Pará de Minas (MG);
• As melhores histórias de Pinóquio – Grupo TUPAM – Teatro Universitário de Patos de Minas / Patos de Minas (MG);
• Bang-Bang você morreu – Art’ncena / Taguatinga (DF);
• Banheiro – Cia Artística Avenida Lamparina / Jaraguá do Sul (SC);
• O Auto do Boi – Cias. Asas de Teatro / Belo Horizonte (MG);
• O Carteiro de Bonecas – Grupo Brinquedo Torto / Santo André (SP);
• O Prato Azul-Pombinho – Grupo de Teatro Boca de Cena / Congonhas (MG);
• Papo de Bar – Cia Artística Avenida Lamparina / Jaraguá do Sul (SC);
• Passagem – Grupo Passagens de Teatro / Belo Horizonte (MG).
Suplentes (em ordem de chamada)
• A Bela e a Fera – Art’ncena / Taguatinga (DF);
• O Gato Malhado e a Andorinda Sinhá – Congados Grupo de Circo e Teatro / João Pessoa (PB);
• A Farsa do Advogado Pathelin – Grupo de Teatro da Casa / Blumenau (SC);
• A Incrível Viagem da capitâ Ramster Rose – Trupe Catavento – Colégio Anglo Boituva / Tatuí (SP);
• A odisséia aventuresca de Don Von C.P. e suas batalhas quixotescas – em-SANUS sem_SENSUS / Belo Horizonte (MG).
 :: Escola de Teatro (em ordem alfabética)
• Até que o teto desabe – Cia. Teatro pra Viajar / Belo Horizonte (MG);
• Baden-Baden – BadenBaden / Florianópolis (SC);
• Chá de Casa Nova – Cacos de Luz / São João Del-Rei (MG);
• Horácio – Grupo TARja / Rio de Janeiro (RJ);
• Malva Rosa – Casulo Dramaturgia de Atores / Sobradinho (DF);
• Não Alimente os Bichos – SUBSOLO 59 / Brasília (DF);
• O Menino que sonhava demais – Mamãe tá na plateia [coletivo de teatro] / Belo Horizonte (MG);
• Pessoas ou Coisas Podem Mudar o Mundo Mas Hoje Nada Aconteceu – Cia. Dos Aflitos / Contagem (MG);
• Sinfonia Sonho – Teatro Inominável / Rio de Janeiro (RJ);
• Um lugar para ficar em pé – Primeira Turma de Teatro do ICA/UFC / Fortaleza (CE).
Suplentes (em ordem de chamada)
• O Conto da ilha desconhecida – 6 Marias e Meia / Rio de Janeiro (RJ);
• Quantos infelizes ainda o seriam hoje se tivessem descoberto há tempo em que ponto estavam – Grupo Teatro para Todos / Belém (PA);
• As Pererecas: como se tornar uma besta – Coletivo A – Nau / Belo Horizonte (MG).


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Estiagem íntima refeita em flor e o amor disfarçado em MalvaRosa


Estiagem íntima refeita em flor e o amor disfarçado em MalvaRosa 

dedicado com imenso carinho a: Alice Stefânia, Bernardo Côrtes, Caio Lins, Cleide Mendes, Diego Borges, Eros Bittencourt, Fábio Miranda, João Vitor Morgado, Káshi Mello, Lucas Muniz, Maria Schramm, Michelli Santini, Ramayana Régis e Rita Cruz.


Foi de uma decisão tão unânime em que escapam quaisquer motivos plausíveis de compreensão a olho nu, foi do gesto de não mais poder calar ou ocultar, foi da entrega do que não se pode mais conter: disso tudo, estas palavras foram se organizando a cada movimento, rosto, verso de cada figura em cena como um processo natural, como fita métrica desenrolando por necessidade de uma medida. Mesmo sabendo dessas linhas como jogo tolo e mínimo, um metro incapaz de captar aquilo diferente e tão humano que acontece todas as vezes, e em livres instantes, no espetáculo MalvaRosa.
Mesmo não sendo dado a milagres, como explicar em um mundo de tanta desumanização, de tanto sentimento por conveniência, de tanta frustração por expectativas financeiras, de tanto desamor, de tanta relação virtual, de tanta poeira, um amor nascente em flor? Uma rosa louca brota em meio à secura das almas e se recusa a ser ornamento, mesmo podendo só sê-lo. Sabe que desde a leitura de Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa anunciava em louvor estético e literário a possibilidade de um amor, disfarçado em gêneros levemente mutáveis, no meio de uma trincheira sertaneja. Riobaldo e Diadorim marcavam o sinal de uma aprendizagem na escola nada exigente de uniformes.
Novas rosas poderiam vir quando quisessem e pagariam a conta. “Mesmo assim, a viúva acendeu o candeeiro. Viu-se por inteiro pela primeira vez.”. Newton Moreno tece em linhas poéticas uma cena do sorriso beatificado, puladora da cerca e amante em fogo
ardente de descoberta, numa sensibilidade do respeito entre as aleluias das labaredas de dois corpos de mulher.
As linhas daquela paixão, porém, precisavam sair das rachaduras chapadas e trazer também o cheiro de maresia. O poema que se encena em tragédia, comédia, drama épico, parece solicitar por sonatas e acordes de violino alguns corpos, algumas almas sensíveis e tão humanas ao ponto de serem capazes de organizar os significados e sentidos daquele tanto de coisa em espetáculo, em teatro.
O fantástico da arte é que, mesmo não podendo representar todo o mundo, ela pode trazer sua totalidade. Mesmo que muitos estejam à espera de uma obra artística redutora, a serviço de uma ideologia (certa ou equivocada, sem juízo de valor), o que MalvaRosa faz é muito mais complexo. O espetáculo propicia a experiência num lugar em que a plenitude da vida humana já quase não é mais possível. É política sem precisar ser, sem ser no tipo vulgar.
Oh chuva de Alice Bernardo Caio Cleide Diego Eros Fábio João Káshi Lucas Maria Michelli Ramayana Rita! Exatas gotas de corpos tão autênticos e próprios a se emprestar em melodias de seca, barro, cru e vazio repleto! A arma de comunicação capaz de derramar a sensibilidade do público. A verdade essencial de cada pedacinho de interpretação em poesia completa.
Um grande amor chovendo e dizendo do fluir do dia que desabrocha em flores do jardim de caixotes de madeira e redes rendadas. A força de duas almas, Zé ou Etevaldo e Maria ou “toda menina que enjoa da boneca é sinal de que o amor já chegou no coração”, que já não precisam de corpos delimitados sexualmente. Se ele é ela, sem bilola ou bilunga, se ela é ele, se Ramayana é Caio, se Bernardo é Cleide, se Káshi é violino, se João é luz de refletor, ou se Eros é Rita, não há diferença naquele amor bem cintado. Na mímica facial nos olhos: vozes, padres, velhas, Belzebu e delegados julgam,
apontam talvez por uma profunda ignorância, talvez pela falta de amor, talvez pela vergonha homofóbica.
Os pedaços de cera de vela louvam o Deus que criou e amou aquelas criaturas, mas alimentam o fogo de ruído oco purificador e condenador daquelas duas. O brilho de um olhar traidor impede o padre de reverter toda aquela dor, toda uma cultura de mulheres que não se conhecem de corpo e alma, de homens mudos e quase sem língua de expressão. Todavia, o cenário, a maquiagem e a música são personagens próprios da riqueza daquelas terras nordestinas cheias de fé e esperança de lágrimas solteiras, casadas, homohetero, brancasíndiasnegraspardas em renda, bordados e colaboração pela sobrevivência.
Há tantas vozes diferentes, tantos movimentos autorais, tantos corpos e personalidades permutadas, tanta coletividade, tanta cristandade, tanta heresia. Tudo numa coisa só, pela diversidade da vida entendida tão bem pelos outros seres. Diferença que o ser humano ainda não entende como presente e riqueza imensurável. Há tantos profissionais, tanto carinho convidativo! MalvaRosa!
MalvaRosa é o filete de água nascente no olhar agreste que seca as diferenças. É o sinal de uma chuva chegando ao sertão. É o amor capaz de vontade e força.

Gabriel Rodrigues Borges

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Malva Rosa recebe o prêmio de Concepção Sonora no 25º fitub

O espetáculo Malva Rosa realizou a abertura do 25º fitub, na quinta-feira, 05/12. O festival, um dos mais prestigiados do Brasil, contou com a participação de espetáculos da Argentina, Colômbia, Israel, entre outros. Além da peças, os participantes ainda contaram com oficinas, debates, performances, vídeos e toda a vivência que um encontro desses pode proporcionar.

O espetáculo, dirigido por Alice Stefânia, integrou a Mostra Universitária Nacional. A Universidade de Brasília teve a oportunidade de dialogar com alunos-atores da UFPB, USP, UDESC, entre outras universidades do Brasil. O intercâmbio não se resumiu às experiências de palco, mas também alcançou áreas como gestão de grupos, produção e análise crítica de espetáculos. Uma grande escola para todos.

Dirigido por Fábio Miranda, a concepção sonora levou o prêmio de destaque da mostra. O espetáculo recebeu também indicações de destaque em direção, Alice Stefânia, iluminação, diego Borges, encenação e Melhor Espetáculo.

Nas palavras da FURB: "Foram 34 apresentações realizadas, 12 oficinas, 12 debates, duas Conversas sobre Teatro, um Cabaré Memória, uma Jornada Latino-Americana de Estudos Teatrais, uma Fresta, uma Mostra de Vídeo Rute Zendro, uma solenidade de abertura e uma de encerramento. Oito dias foram dedicados à cultura e à arte. 25 anos de história foram revividos." ( Assessoria FITUB)

Confira a repercussão do Malva Rosa no 25º fitub:

http://saraunofitub.blogspot.com.br/2012/07/malva-rosa-e-planta-femea-e-segredo.html

http://wp.clicrbs.com.br/contracapa/2012/07/05/fitub-comeca-com-publico-encantado-com-espetaculo-de-abertura/





sábado, 29 de outubro de 2011

MalvaRosa em Goiânia

Pessoal...olha que bacana o Malva fará a abertura do IV Festival Universitário de Artes Cênicas de Goiás - FUGA 4 em GOIâNIA no dia 18 de Novembro.
Depois da maravilhosa experiencia em SP vamos rumo ao GO...
e eu fico mais feliz ainda por levar esse espetáculo para minha cidade, meus amigos e familiares.



E logo depois voltamos a apresentar em Brasília no TransARTE. AGUARDEM!
;)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

MalvaRosa em São Paulo.

1º Mostra Universitária do Espaço Elevador
A Cia. Elevador de Teatro Panorâmico abre sua sede para a mostra. As apresentações acontecem de quinta-feira a domingo sempre com uma universidade convidada. Para abrir o evento, a Universidade de Brasília apresenta dois espetáculos: "MalvaRosa", nos dias 11 e 12/8, às 21h30, e "A Porca Faz Anos", em 13 e 14/8, às 21h e 19h30, respectivamente. Na sequência, a USP apresenta, de 18 e 21/8, a montagem "Átridas", e a Universidade Federal de Santa Catarina leva ao palco, entre os dias 25 e 28/8, o espetáculo "Setembro".


Galera..
olha que lindo.. estamos indo pra São Paulo semana que vem, juntamente com a Porca.. mais uma vez a UnB representando o teatro brasiliense nos outros estados... Assim como A Porca Faz Anos e Trajetória X fizeram e arrasaram no festival de Blumenau!

Parabens a todos!!!!!

1º Mostra Universitária do Espaço Elevador
A Cia. Elevador de Teatro Panorâmico abre sua sede para a mostra. As apresentações acontecem de quinta-feira a domingo sempre com uma universidade convidada. Para abrir o evento, a Universidade de Brasília apresenta dois espetáculos: "MalvaRosa", nos dias 11 e 12/8, às 21h30, e "A Porca Faz Anos", em 13 e 14/8, às 21h e 19h30, respectivamente. Na sequência, a USP apresenta, de 18 e 21/8, a montagem "Átridas", e a Universidade Federal de Santa Catarina leva ao palco, entre os dias 25 e 28/8, o espetáculo "Setembro".

Espaço Elevador. R. Treze de Maio, 222, Bela Vista, zona central. Tel.: 0/xx/11/3477-7732. 50 lugares. De 11 a 28/8. Grátis.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Texto de Newton Moreno dirigido e coordenado por Alice Stefânia

comentários sobre a Leitura Dramatica que fizemos no anfiteatro 09 na UnB. pra quem quiser conferir o blog do projeto é beem legal!!!

http://www.quartasdramaticas.blogspot.com/ 

 

domingo, 10 de abril de 2011



            Na última quarta-feira, dia 08 de abril, ocorreu no Anfiteatro 09 da Universidade de Brasília a leitura dramática de Agreste (Malva-Rosa), de Newton Moreno. Dirigida pela professora Alice Stefânia e apresentada pelo elenco formado por alunos do curso de Artes Cênicas da  UnB, a leitura arrancou olhares, suspiros e também risadas da plateia.
            Com os rostos e os cabelos cobertos por uma areia de pigmento acinzentado e vestidos com roupas de algodão cru, os atores sentaram-se num semicírculo formado de caixotes e, por meio da considerável estratégia de dividir pequenos trechos da narração entre si, deram uma dinamicidade genial ao texto de Moreno. A leitura era acompanhada pela expressão corporal e até mesmo por diversos movimentos empregados em momentos oportunos. Um mesmo personagem era interpretado por diferentes atores, músicas eram entoadas por suas vozes entre algumas cenas e não se pode esquecer o violino responsável por um lírico efeito sonoro.Todos esses recursos meticulosamente trabalhados e formidavelmente inter-relacionados foram componentes da bem sucedida fórmula para mais uma marcante apresentação das Quartas Dramáticas.
            O preparo do elenco surpreendeu ainda mais a plateia quando os atores se dispuseram a realizar a leitura dramática mais uma vez na mesma noite para atender ao público de uma escola de Sobradinho, que chegou às 20h. O elenco, generosamente, resolveu repetir a leitura e a saída de um dos integrantes do grupo não impediu que o elenco se reorganizasse rapidamente e reapresentasse a leitura com algumas mudanças que comprovaram a habilidade da equipe. Sem os movimentos no centro do palco que compunham parte da apresentação anterior, a nova intesificou a força poética do texto  e contou com um bonito desfecho feito pelo violino que emocionou os espectadores.
            Depois do caloroso aplauso, a professora Alice Stefânia agradeceu a todos e explicou que fazer uma leitura dramática depois de ter a apresentação teatral montada é muito mais difícil, mas que a experiência foi muito interessante. Além de prometer voltar com novos trabalhos nas Quartas Dramáticas, agradecer o professor André Luís Gomes, responsável pelo projeto, e apresentar seus alunos, a professora convidou a todos para assistirem o espetáculo integral Malva-Rosa que será apresentado nos dias 09, 10 e 11 de Abril no Teatro Helena Barcellos do Complexo das Artes (UnB) explicando que, na leitura dramática, o texto de Newton Moreno foi apresentado na íntegra, mas muitas características originais do espetáculo por eles montado precisaram ser suprimidas. Diante disso, não há saída a não ser conferir a certamente fantástica montagem de Malva-Rosa anteriormente apresentada no Cometa Cenas e agora, mais uma vez, em cartaz. 
Kézia Abiorana Frutoso 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Do barro ao corpo – A poesia de Malva Rosa



Por Jonas Sales
Ator, diretor e Prof. do Departamento de Artes Cênicas/UNB

Segundo o cristianismo, o homem veio do barro e a ele voltará, e deste homem de barro foi extraída sua costela e feita a mulher para ser sua companheira, amá-lo e perpetuar a espécie. O espetáculo MalvaRosa fruto do trabalho de alunos do departamento de Artes Cênicas sob o olhar preciso da Professora Alice Stefânia, leva-nos a adentrar no universo do amor e das  não limitações encontradas para se amar. O espetáculo constrói em uma ambientação cenográfica simples, com redes e caixotes de madeira, um agreste sem clichês, poetizando assim, um nordeste possível de identificação. Com uma interpretação dinâmica em que os atores mostram suas diversas faces em revezamento de personagens, que horas tem a delicadeza de mulheres e horas a rusticidade do homem brejeiro, o elenco instiga o olhar do espectador com movimentações físicas, falas e máscaras que preenchem o espaço agreste com força e suavidade ao ponto de fluir sua poesia sem exageros e no ponto certo. A musicalidade ao vivo, que perpassa as cenas, conduz a olharmos um amor entre duas mulheres sem que pensemos em sexualidade e sim, unicamente no ato de amar. Ao percebermos a violência humana contra elas, cravada sinteticamente pelo fogo de fósforos acesos em uma cena que deveria ter força por ser violenta, vemos que a solução cênica encontrada torna mais uma vez sensível o gosto estético para chegar à poesia pontual em todo percurso do espetáculo. E, para finalizar, um beijo em dueto nu - sob uma luz apropriada e eficaz que reforça o romance – depois do que estas mulheres dormem eternamente ao som da Ave Maria, Amém. Assim, estes elementos que esteticamente nos fazem pensar no tradicional como forte elemento referencial para nossa cena contemporânea, fazem de MalvaRosa um espetáculo que leva poesia desde sua maquiagem composta de barro aos corpos que poetizam o amor que vigora na estória, sendo, então, uma poesia que nasce do barro agreste e vai ao corpo de qualquer cidadão aberto a possibilidades de viver boas experiências estéticas, sem dogmas religiosos, e que pensa no amor, unicamente no ato de amar.